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sexta-feira, 9 de junho de 2017

PAÍS: "Diretas já" começam a empolgar os brasileiros Foto: Google Imagens/Reprodução Da FOLHA DE PE (Inaldo Sampaio) charlesnasci@yahoo.com.br Dada a fragilidade do governo Temer, a campanha pelas "diretas já" começa a ganhar corpo no país inteiro. O pontapé foi dado no Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se reuniram em Copacabana, embaladas pelo cancioneiro de Caetano Veloso e Milton Nascimento, para reclamar a saída do presidente e a escolha do substituto dele por eleições diretas. O ato se repetiu em São Paulo uma semana depois, embalando mais ainda esta campanha cívica que está apenas começando. E ontem em Brasília cinco partidos lançaram uma frente suprapartidária em defesa das "diretas já", significando que a campanha começa a sensibilizar os congressistas. Se Temer não se sustentar, a Constituição prevê eleição indireta para a escolha do seu sucessor. Mas se as "diretas já" tomarem conta do país não se deve descartar a hipótese de o Congresso aprovar uma PEC extinguindo o pleito indireto, bem ao estilo do "jeitinho" brasileiro. Tirar Temer pra pôr quem? Não é difícil tirar Temer da Presidência da República em razão das encrencas em que ele está metido: Odebrecht, JBS, Rodrigo Loures, etc. O problema é encontrar um nome para substituí-lo que passe pelo crivo do Congresso. Opções como FHC, Nelson Jobim ou Henrique Meirelles estão à altura do cargo. Mas os congressistas querem um deles e isso dificulta a sucessão. Postado por Charles Nascimento Marcadores: Notícia, Política


Foto: Google Imagens/Reprodução
Da FOLHA DE PE (Inaldo Sampaio)
charlesnasci@yahoo.com.br

Dada a fragilidade do governo Temer, a campanha pelas "diretas já" começa a ganhar corpo no país inteiro. O pontapé foi dado no Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se reuniram em Copacabana, embaladas pelo cancioneiro de Caetano Veloso e Milton Nascimento, para reclamar a saída do presidente e a escolha do substituto dele por eleições diretas. O ato se repetiu em São Paulo uma semana depois, embalando mais ainda esta campanha cívica que está apenas começando.

E ontem em Brasília cinco partidos lançaram uma frente suprapartidária em defesa das "diretas já", significando que a campanha começa a sensibilizar os congressistas. Se Temer não se sustentar, a Constituição prevê eleição indireta para a escolha do seu sucessor. Mas se as "diretas já" tomarem conta do país não se deve descartar a hipótese de o Congresso aprovar uma PEC extinguindo o pleito indireto, bem ao estilo do "jeitinho" brasileiro.

Tirar Temer pra pôr quem?

Não é difícil tirar Temer da Presidência da República em razão das encrencas em que ele está metido: Odebrecht, JBS, Rodrigo Loures, etc. O problema é encontrar um nome para substituí-lo que passe pelo crivo do Congresso. Opções como FHC, Nelson Jobim ou Henrique Meirelles estão à altura do cargo. Mas os congressistas querem um deles e isso dificulta a sucessão.


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