Você já refletiu sobre isso: Será mesmo que precisamos sermos iguais para sermos amigos?
Tenho refletido muito sobre a amizade. Exigido menos e compreendido mais, sobre essa sublime forma de amar. Um amigo é algo tão raro! Um diamante de grande valor.
Em tempos de egoismo, intriga, inveja, intolerância, ganância, individualismo... pensar no outro com carinho tornou-se um exercício de limpeza espiritual.
Será que precisamos mesmo ser e pensar igual ao outro, para sermos amigos?
É preciso apenas olhar o outro com os olhos de Deus.
Já vi muita gente ir a igreja rezar e dar as costas ao outro, na calçada da Igreja; Sentir-se superior por rezar um Pai Nosso, que ensina e não vive;
Também já vi pessoas que nem se falam, mas não se realizam no ódio, e nem se desejam mal;
Já vi amigos que viviam grudados se afastarem por perceber a falta de confiança, de amor e de perdão;
Já vi pessoas que não se viam a vários anos, se abraçarem e chorarem no reencontro por uma amizade que sobreviveu ao tempo, a distância e ao contato.
Já vi pessoas lutarem para tirar um amigo do abismo e sofrerem ao vê-lo perder-se e mesmo assim,
não abandoná-lo;
Não pode haver amizade respeitosa, se não houver a compreensão da liberdade que o outro tem de ir, de vir, de ficar, de partir, de ser quem quiser ser.
Tudo começa e termina no respeito ao outro.
Se alguém quer ser aceito como meu amigo. Me ame do jeito que eu sou.
Não espere o meu sim quando eu quero dizer não e nem, o meu não, quando eu quero dizer sim.
Não se encontra muitos amigos na vida.
Você pode ir a uma festa ,a um Show a uma boate, se você quiser, você pode arranjar uma ,duas, três bocas para beijar, para ficar... Mas Você não arranja um verdadeiro amigo apenas numa esquina. Este, você tem que levar de casa ou perto de você ou dentro do coração.
Por isso se você encontrou um verdadeiro amigo mesmo que seja, apenas um, agarre, abrace, diga eu te amo, porque esse sim é jóia raríssima e difícil de encontrar.
Eu tenho muito poucos. Mas agradeço a Deus por eles.
Reflita e cuide bem dos seus!
Por Madalena França.
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