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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Temer agora corta recursos de idosos e deficientes



A estratégia anti-social do governo Temer é ir acabando com os programas sociais pela redução dos recursos orçamentários, evitando covardemente o anúncio da extinção. Assim tem sido com o Bolsa-Família (que já teve 1,5 milhão de pessoas excluídas), com a reforma agrária, com a Farmácia Popular (através da não renovação dos convênios com farmácias particulares), com o Fies e tantas outras políticas. O Orçamento que o governo apresentou ao Congresso para 2018, conforme já denunciado pelo senador Lindbergh Farias, é um atentado contra as políticas sociais. A mais infame das asfixias financeiras, entretanto, é cometida contra os mais pobres e mais necessitados do país: os idosos sem renda e sem aposentadoria, com mais de 65 anos, e os portadores de deficiência incapacitados que recebem o BPC – Benefício de Prestação Continuada, no valor de um salário-mínimo mensal. O Conselho Nacional de Assistência Social estimou a necessidade de R$ 3 bilhões para o Fundo Nacional de Assistências Social (FNAS) em 2018 mas na montagem do orçamento a tesoura do governo reduziu os recursos para R$ 78 milhões. Ou seja, destinou apenas 0,13% do que estava previsto. É deste fundo que saem os recursos para o financiamento do BPC e de outras ações sociais mantidas pelo Estado.

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