2 de Março de 2018 |
O ministro do STF Edson Fachin, relator da lava jato, incluiu nesta sexta (2) Michel Temer nas investigações da Odebrecht. E daí? E daí nada. Trata-se de mais um ‘misancene’ da mais alta corte do país.
O inquérito já inclui os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, ambos do partido de Temer.
Temer não pode ser investigado sem autorização do Congresso Nacional. Fachin sabe disso. Nas duas vezes anteriores que a PGR, na gestão de Rodrigo Janot, pediu para investigar o presidente não obteve êxito.
Tal inclusão de Michel Temer em mais uma bronca do mundo do crime tem como objetivo principal provar que o Supremo é “imparcial” cujas ações penais não atingem somente o PT e Lula.
O STF aprendeu bem com a lava jato a arte de representar, o factoide e a pirotecnia. Em francês seria mise en scène — um jogo de cena ou jogo para a plateia.
O objetivo do judiciário não é caçar nem cassar Temer. Pelo contrário. A ideia-fixa é com Lula, o sapo barbudo, que se pretende tirar da disputa eleitoral de outubro.
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