31 de outubro de 2018
O teólogo Leonardo Boff foi alvo da metralhadora giratória do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que decidiu subir no muro no segundo turno. Tal neutralidade do ex-ministro foi entendida, sobretudo pelo PT, como “acordo branco” com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
À Folha de S. Paulo, nesta quarta (31), Ciro jura que nunca mais vai fazer campanha para o PT e não revelou em quem votou no segundo turno. “Vou continuar calado, mas você acha que votei em quem com a minha história?”, joga com as palavras.
“Eles podem inventar o que quiserem. Pega um bosta como esse Leonardo Boff [que criticou Ciro por não declarar voto a Haddad]. Estou com texto dele aqui. Aí porque não atendo o apelo dele, vai pelo lado inverso. Qual a opinião do Boff sobre o mensalão e petrolão? Ou ele achava que o Lula também não sabia da roubalheira da Petrobras? O Lula sabia porque eu disse a ele que, na Transpetro, Sérgio Machado estava roubando para Renan Calheiros. O Lula se corrompeu por isso, porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de condescendências”, diz.
Magoado com o PT e o resultado da eleição no primeiro turno, Ciro culpa os “bajuladores” de Lula pela situação política. “Gleisi Hoffmann, Leonardo Boff, Frei Betto. Só a turma dele. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que não pode fraudar a opinião pública do país, mentindo que era candidato?”, dispara.
Madalena França do Blog do Esmael Morais!
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