João Campos
ue quando eu era pequeno morei num engenho aqui, em Vitória de Santo Antão? Sempre fui curioso. Perguntei de pronto: por que, pai? Você não nasceu no Recife?
Ele me respondeu: "Nasci lá, mas foi no período da ditadura. Só tinha minha mãe morando no Brasil, porque havia casado, e todos os meus tios e avós moravam fora."
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Depois, com o passar dos anos, entendi exatamente o que aconteceu com meu pai naquela época. Ele foi obrigado a morar longe de sua cidade natal! Eduardo nasceu em 1965, no início da Ditadura Militar. Por ser neto de Doutor Arraes, que era uma referência de homem público e que foi perseguido durante a ditadura, seria mais seguro se afastar do Recife, onde se concentravam as forças armadas.
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Quase duas décadas se foram desde o dia em que meu pai me contou essa história. Nosso País já passou por altos e baixos. Mas, talvez, a eleição deste domingo represente o dia de maior risco nesses quase 20 anos. Falo do risco à democracia. O meu pai, a minha avó, meu bisavô e toda a família, sentiram na própria pele o que significa a falta de democracia, de liberdade, de respeito às diferenças.
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O que está em jogo nessa eleição não é uma disputa entre partidos. O que queremos preservar é o direito de ser gente, de respeitar e de ser respeitado independente do local de onde nós viemos, da nossa cor ou da nossa crença!
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Os desafios para os próximos anos serão grandes. A retomada da nossa economia, a geração de empregos, os avanços em educação, saúde e assistência social precisarão ser alargados. O enfrentamento da violência urbana será pauta central. E pra enfrentar todos esses desafios, fiquem certos: não há outro caminho senão o do respeito a Democracia! Precisamos de diálogo.
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Haddad contará comigo no Congresso Nacional para enfrentar esses desafios. Espero que vocês também possam me ajudar nessa. Vamos com Haddad. Minha gente, eu sou jovem, mas não me dou o direito de desconhecer a nossa história. Sei de onde vim e sei onde isso pode parar! O meu voto é pela democracia!
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📷 @RicardoStuckert
Ele me respondeu: "Nasci lá, mas foi no período da ditadura. Só tinha minha mãe morando no Brasil, porque havia casado, e todos os meus tios e avós moravam fora."
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Depois, com o passar dos anos, entendi exatamente o que aconteceu com meu pai naquela época. Ele foi obrigado a morar longe de sua cidade natal! Eduardo nasceu em 1965, no início da Ditadura Militar. Por ser neto de Doutor Arraes, que era uma referência de homem público e que foi perseguido durante a ditadura, seria mais seguro se afastar do Recife, onde se concentravam as forças armadas.
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Quase duas décadas se foram desde o dia em que meu pai me contou essa história. Nosso País já passou por altos e baixos. Mas, talvez, a eleição deste domingo represente o dia de maior risco nesses quase 20 anos. Falo do risco à democracia. O meu pai, a minha avó, meu bisavô e toda a família, sentiram na própria pele o que significa a falta de democracia, de liberdade, de respeito às diferenças.
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O que está em jogo nessa eleição não é uma disputa entre partidos. O que queremos preservar é o direito de ser gente, de respeitar e de ser respeitado independente do local de onde nós viemos, da nossa cor ou da nossa crença!
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Os desafios para os próximos anos serão grandes. A retomada da nossa economia, a geração de empregos, os avanços em educação, saúde e assistência social precisarão ser alargados. O enfrentamento da violência urbana será pauta central. E pra enfrentar todos esses desafios, fiquem certos: não há outro caminho senão o do respeito a Democracia! Precisamos de diálogo.
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Haddad contará comigo no Congresso Nacional para enfrentar esses desafios. Espero que vocês também possam me ajudar nessa. Vamos com Haddad. Minha gente, eu sou jovem, mas não me dou o direito de desconhecer a nossa história. Sei de onde vim e sei onde isso pode parar! O meu voto é pela democracia!
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📷 @RicardoStuckert
Por Madalena França
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