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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Se a primeira impressão é a que fica é que a governadora Raquel é uma farsa: condena e faz o mesmo

 

A primeira impressão ….

Um dos personagens mais conhecidos, Harvey Specter tem uma frase recorrente que se aplica bem ao que se observa hoje em Pernambuco nos primeiros 15 dias do Governo Raquel Lyra (PSDB): “A primeira impressão é a que fica. Se começar o jogo perdendo, nunca vai sair ganhando”. Impossível julgar um governo que ainda não começou, mas seus primeiros atos deram uma péssima impressão.

De largada, a tucana deu uma vassourada sem precedentes, demitindo todos os comissionados, algo em torno de 2,7 mil pessoas. Resultado: caos nas repartições públicas. Os pernambucanos que aguardavam uma carteira de habilitação, por exemplo, ficaram quase dez dias chupando o dedo, porque não havia presidente no Detran para assinar o documento.

Em Pernambuco, uma lei de 2007 de autoria do ex-governador Eduardo Campos (1965-2014) proíbe que parentes de até terceiro grau de governador, vice-governador e secretários ocupem cargos em comissão no Governo. Mas Raquel nomeou Bianca Teixeira, prima de primeiro grau, procuradora-geral do Estado, e André Teixeira Filho, secretário-executivo da pasta de Desenvolvimento Econômico. Na campanha, a tucana condenou a prática de nepotismo. Em um dos debates no segundo turno, criticou a adversária Marília Arraes (Solidariedade) citando embates da rival com o seu primo de segundo grau, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

“Eu não sou teu primo. Aqui não é briga na cozinha da tua casa. Vocês brigam de dia e se arrumam de noite num almoço de domingo e jantar pizza. Ela fala que não é a candidata de Paulo Câmara, mas eu pergunto: se alguém não faz parte do grupo político, por que tem tanta gente da família empregado lá? A mulher do pai dela era gerente do Palácio [do Campo das Princesas], a irmã, com alto cargo com Geraldo Julio na Prefeitura [do Recife, quando ele era prefeito], o irmão, que até hoje é assessor da Ilha de Fernando de Noronha”, afirmou Raquel, no debate da TV Globo, em outubro de 2022.

Ainda na campanha, Raquel condenou o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal, que deveria ser extinto no apagar das luzes do ano passado, mas enviou projeto à Assembleia Legislativa propondo a sua prorrogação por mais dois anos, até 2024. No último sábado, o Diário Oficial trouxe um decreto, assinado por ela, passando uma borracha na proibição de cessão de servidores, um dos itens da vassourada mais criticado, porque, sem o menor critério, atingiu militares que fazem até a sua segurança pessoal como governadora.

São exemplos dessa natureza que dão a impressão de que tomou decisões açodadas por mero desconhecimento de gestão ou que não está ainda com o verniz indispensável para gerir um Estado complexo como Pernambuco.

Dois pesos, duas medidas – Se parecia implacável com quem serviu aos governos do PSB, a governadora esqueceu de orientar melhor seus auxiliares. Na Saúde, a secretária Zilda do Rego Cavalcanti está tocando o barco com uma penca de bons técnicos requisitados pelo ex-secretário André Longo, como Alessandra Cabral e Vânia Galeno, os mais conhecidos. Dois pesos, duas medidas ou falta de quadros para trabalhar no seu governo, que prometeu ser diferente?

A fonte : Blog do Magno Martins

Postado por Madalena França

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