Relatos de herdeiros que vivem uma verdadeira odisseia em busca de informações sobre quando vão receber os valores, já no caixa do Governo há meses, não param de chegar ao blog. São filhos e filhas de servidores da Educação já falecidos e que trabalharam durante a época e têm direito ao valor do Fundef.
Para esse público, diferente dos servidores da Educação que estão na ativa, que começaram a receber desde julho passado, havia uma exigência de entrar na justiça para conseguir um alvará para que o dinheiro fosse liberado.
Atualmente, quase quatro meses após ser autorizado o pagamento, esse público vive uma completa escassez de informação. Primeiro, por parte do governo anterior, que prometeu pagamento em outubro passado. Agora, pela inércia da governadora Raquel Lyra, que sequer consegue responder de forma precisa sobre a divulgação de um calendário que permita a essas pessoas, que terminaram gastando o que não tinham para pagar os advogados para redigir os alvarás, ter uma ideia de quando vão receber. Uma situação, segundo os relatos, humilhante.
Para completar, nos contatos disponibilizados para extrair qualquer tipo de informação sobre o pagamento, à exemplo de um 0800 e um e-mail, o silêncio reina. E, para a revolta dos que tentam, quando conseguem falar com alguém, nenhuma informação é repassada. Os atendentes também nada sabem.
Para tentar obter uma resposta, o blog entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da governadora, mas ao que tudo indica, a lei da mordaça impera também por lá, lugar que deveria servir de ponte entre a nova governadora e a imprensa livre deste país.
Lamentável! (Magno Martins)
Postado por Madalena França
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