A Deus e ao diabo – Enquanto estreita relações com ministros e emissários do governo federal, Raquel amplia os espaços no seu governo para o bolsonarismo, a exemplo do presidente do PL, Anderson Ferreira, que recebeu de porteira fechada o Detran e ainda emplacou aliados no primeiro e no segundo escalões. Esse cada vez mais frequente aceno de Raquel a aliados do ex-presidente Bolsonaro contrasta radicalmente com o discurso em prol da democracia defendido pelo presidente Lula. Na prática, ela acende um dia uma vela para Deus e no outro dia ao diabo.
Até o Solidariedade – Há, no entanto, novos atores que têm atuado como conciliadores e defensores da união entre os “partidos originais” da base do presidente Lula, a exemplo do ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT); a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB); e o deputado federal Pedro Campos (PSB). Eles têm se posicionado favoráveis a uma aliança entre os partidos em municípios estratégicos, aumentando significativamente as chances de vitória. Chegam a incluir também o Solidariedade, de Marília Arraes.
Madalena França via Magno Martins
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