Essa frase me chamou atenção no facebook. Me apropriei dela, para falar da prevenção contra o câncer e a saúde da mulher em geral. O outubro pode ser de qualquer cor. Os laços rosa pendurados na roupa no braço, na ornamentação dos postos, das ruas, não visualisam nódulos, as fotos com o colorido das cores que simbolizam o processo oncológico não leiem lesões, uterinas, da próstata, dos seios ou qualquer outra. Nem mesmo a receita, cura a doença. É preciso o exame, o diagnóstico e o remédio.
A propaganda é necessária, mas de nada servirá se não vier acompanhada da ação.
O sistema de saúde anda pouco ou quase nada.
Pelo menos no Outubro Rosa, uma vez por ano, deveria ter oferecimento gratuito de mamografia a todas as mulheres acima de 50 anos. Toque nos seios já fazemos em casa, na cama, no banho quase sempre. Mas nós não somos máquinas de captar imagens, apenas pessoas que conhecemos nossos corpos. Isso não é desanimar o cuidado que cada mulher deve ter consigo mesmo. Mas chamar atenção para as responsabilidades dos agentes públicos. Sejam prefeitos, governadores, presidente e seus secretários de saúde, para trocarem a fantasia pela execução da realidade.
Em Orobó por exemplo, muita coisa precisa ser revista. Esta semana ouvi depoimentos inquietantes. E um episódio conflituoso no PSF da Serra. Eu mesma presenciei uma cena bem difícil e até tentei amenizar.
Também gostaria de repetir uma frase que não canso de dizer:" Nunca ninguém será um bom profissional, se antes não for um bom ser humano"! Gênios em sabedoria, se tornarão NADA, se não tiverem uma alma humanizada. Qualquer estudante de medicina sabe que DOR, não é doença, mas um sintoma dela. Não dar para chegar uma criança em um hospital vomitando e com forte dores abdominais e depois de receber analgésicos ser mandada para casa sem uma indicação para se fazer um processo investigativo. O exame é quem diagnotica a doença e não a dor. Um médico que atende alguém com dor, deve fazer o socorro emergencial e solicitar os exames indicativos, não pedir para que a pessoa volte ao seu PSF para ficar esperando dias para uma fixa, para só depois investigar. Por sua vez, os médicos dos PSFs, da Saúde da Família devem ser pessoas humanizadas, que atendam a todos com respeito, que não trabalhem apenas por dinheiro, mas tenham amor pela vida, pela profissão e respeito ao juramento que fizeram. As comunidades devem também, se organizar e trocar o falatório aleatório, as brigas que nada resolvem, pelo diálogo. Se algo está errado , o caminho é a conversa com quem pode resolver. Só depois dela, ai a busca de Direitos a quem concede os Direitos.
Qual o problema que estava ocorrendo no PSF da Serra? Ele é Polo, e apenas 15 fichas pela manhã sendo, 7 para volta já agendado, 1 reservada à emergência, sobravam apenas sete fichas. O que não atendia a demanda da comunidade que é grande e recebe outras. Muita gente acordando as quatro da manhã e voltando para casa sem ser atendida e sem esperança de quando.
A tarde 8 fichas- 2 reagentamentos, 1 reservada à emergência- sobravam apenas cinco para novos atendimentos. Foi conversado e já está sendo reavaliado. Então se a sua comunidade, também está com problema, busque o diálogo.
Você mulher; Se conheça, se toque, se ame...
Você Profissional da saúde; seja um bom executor de suas tarefas, mas antes de tudo, seja um bom ser humano!
E vocês governantes- Juntem a propaganda a ação, unam a fantasia a realidade e o abstrato ao concreto.
Por fim , copiar o que é bom, não é inveja é sabedoria:"Melhor que botar laços rosa pela cidade é ter ginecologista no postinho e um bom serviço de oncologia em todas as cidades".
O Brasil tá lascado! Vamos vigorar!( Gil do Vigor)
Por Madalena França.
Após o relatório da CPI da Covid-19 no Senado classificar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como genocida e pedir o indiciamento do chefe do Executivo nacional, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, saiu em defesa do presidente.
Parlamentares do PSOL e PDT entraram com uma ação, hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a investigação de Jair Bolsonaro pela fake news propagada pelo presidente que associa a vacina contra a Covid com o risco de pegar Aids.
