13/02
2016
Ilimar Franco - O Globo
O PMDB só corre o risco de ficar fora do poder, em 2018, se Marina Silva vencer. Cientistas políticos avaliam que o partido preferiu ser um agregado de sucessivos governos em vez de eleger um presidente da República. O tucano Fernando Henrique buscou o PMDB anti-Quércia para compor seu governo. O petista Lula foi atrás do PMDB anti-Serra para integrar seu governo. E o mesmo se repete agora. Há o PMDB do governo, que tem como estratégia a candidatura própria. E há o de oposição, dividido entre um projeto partidário e o de promover uma aliança com o PSDB. Ou seja, há PMDB para se aliar a quase todos os governos eleitos.
Convocado para tratar de temas organizativos, o Congresso da Rede, na primeira semana de março, será dominado pela política. Será eleita a nova Executiva, definida a interação dos elos, as candidaturas municipais e a sucessão presidencial de 2018. O partido e Marina Silva vão cobrar dos governos políticas permanentes, e não apenas conjunturais, contra a dengue e o zika.
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