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sábado, 23 de setembro de 2017

Poetizei, em agosto de 2016, Previsão ?

Resultado de imagem para foto da dilma rousseffFoto: Evaristo Sá/AFP

Grande dor no céu de Agosto
Nos registros deste dia
Oh, 31 sem razão
 Os espelhos da crueldade
 Assassinaram a nação.

Eu nasci na Ditadura
E sonhando com a justiça
Vi sorrir a liberdade
Sinto hoje a vida vazia
Num estúpido assassinato
Mataram a Democracia.

O céu molhou com lágrimas
O Nordeste Brasileiro
No desalento de um povo
Que venceu a sede e a fome
Virou doutor foi pra escola
Lula e Dilma  nos deu nome.

A História aqui registre
Nos versos deste poema
O inconformismo de um povo
Que cumpriu sua missão
De encaminhar o Brasil
Para uma grande nação.

Nas asas da liberdade
Ousamos voos profundos
Acabamos liquidados
Pelas ambições de um mundo
Que ao povo desrespeita
Condenando uma inocente
Democraticamente eleita.

Me envergonho de um Brasil
Onde o povo não tem voz
Onde o negro não tem vez
O ministério não tem mulheres
E o governo o poder tomou
Esse Brasil que hoje começa
Pra nós não tem mais valor.

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