
Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (PMDB-PR) fizeram um dueto no Senado para inquirir a lava jato sobre a proteção aos bancos e ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Requião, por sua vez, também questionou sobre a ausência dos bancos e de Meirelles nas denúncias do Ministério Público Federal e nas sentenças judiciais da lava jato.
Para o senador do PMDB, um mistério ronda a operação: “qual a participação dos bancos nos casos de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas no Brasil e no exterior?”, pergunta.
Na opinião de Requião, os doleiros usam o sistema bancário como braço operacional de suas transferências de dinheiro e o Banco Central nada faz para esclarecer os fatos. “Se houver fraudes nestas operações, a Lava Jato tem o dever moral de denunciá-las ao mundo”, cobrou.
O senador Roberto Requião considerou espantoso o fato de os delatores da JBS e da Odebrecht denunciarem transações fraudulentas que superam US$ 7,5 bilhões. Ele ainda lembrou da crise de 2008, quando o governo dos Estados Unidos estatizou os dois maiores bancos do país envolvidos em fraudes, e sugeriu que o Brasil adote o mesmo procedimento.
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