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terça-feira, 24 de julho de 2018

Estaria a Junta Médica de Orobó precisando de respeito aos funcionários pacientes que a visitam?

Este blog foi informado agora pouco, que pacientes com as chamadas doenças ocupacionais, estão sendo desrespeitados ao procurarem a chamada "Junta Médica de Orobó e muitos, têm saído chorando do consultório após escutar grossuras de um dos médicos da Equipe.

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imagem gogle  ilustrativa.

Primeiro é necessário entender o que é doença ocupacional, ou de modo claro, as doenças do trabalho.
A doença ocupacional ou profissional está definida no artigo 20I da Lei n. 8.213 de 24 de julho de 1991 como a enfermidade produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
As doenças profissionais, conhecidas ainda com o nome de “idiopatias”, “ergopatias”, “tecnopatias” ou “doenças profissionais típicas”, são produzidas ou desencadeadas pelo exercício profissional peculiar de determinada atividade, ou seja, são doenças que decorrem necessariamente do exercício de uma profissão. É muito comum aos professores, por exemplo, devido aos longos anos na profissão, desenvolverem nódulos na garganta, stress , e a mais comum são as forte dores na mão, nos braços, decorrente do esforço repetitivo, de usar o quadro ,escrever bastante etc.
Agora vamos entender o que é e qual a função de uma junta médica?
É um conjunto de no minimo três médicos especialistas na área, que recebem o laudo do médico especialista e também confirma. Dá seu parecer, para afastamento temporário ou readaptação do servidor. 
De acordo com a li são possíveis três laudos de 6 meses de afastamento. Se a doença persistir e exames comprovarem a existência da lesão o funcionário será definitivamente readaptado.
Se um médico não é ortopedista, por exemplo, como ele pode desautorizar, um laudo de um profissional especialista da área?
Em hipótese alguma o médico mediante exames e laudo de um especialista pode dizer a um paciente que ele não tem nada, que não viu doença ali, que ele está estressado etc. Isso é no mínimo quebra da ética profissional. Um médico do coração por exemplo, não pode desautorizar o laudo de outro médico, além de tudo ortopedista. Atitude desrespeitosa com pacientes caberia até denúncia ao Conselho Regional de Medicina.
Esse blog guarda o sigilo das vítimas e também do agressor,  para evitar exposição. Porém há profissionais da Educação, muito insatisfeitos com o tratamento recebido por um médico da junta de Orobó ,que anda com esse tipo de comportamento inaceitável. Inclusive alguns têm interesse em  levar o caso ao MP e ao programa dos vereadores para um debate e possíveis providências. Essa situação não pode se repetir.
Todo profissional pode e deve ter respeito pela profissão do outro. Cada um, é importante na sua função. Será que esse médico estudou com professores ou já nasceu médico?
Respeite todos; e em especial o professor, Pai de todas as profissões. Sem ele ,você não seria nada!
Cargo político não lhe faz melhor que ninguém. Apenas subserviente a um prefeito que uma hora deixará de existir. Se respeite, respeite os outros e sua bela profissão de salvar vidas. Seu juramento não foi prejudicar vidas ,mas salvá-las.
Por Madalena França.



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