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O depoimento de uma nova testemunha deu à Polícia Federal o caminho da propina de uma das empresas do setor até o coronel João Baptista Lima, amigo pessoal do presidente e investigado no inquérito dos portos por ser o operador financeiro de Temer.
No curso das investigações que envolvem o presidente Michel Temer e empresários do ramo portuário, a Polícia Federal (PF) colheu o depoimento de uma nova testemunha, na semana passada, que estabelece o possível
Como mostram os jornalistas Aguirre Talento e Bela Megale, do Globo, em depoimento no último dia 17, Gabriel de Carvalho Jacintho contou que abria empresas inativas para vendê-las a empresários brasileiros e entregou uma delas, a Eliland do Brasil, à empresa do coronel Lima, Argeplan.
A PF descobriu a existência de um contrato entre a Eliland do Brasil e a Rodrimar, concessionária do porto de Santos investigada por supostamente ter pago propina a Temer para obter benefícios no governo. Os investigadores apuram se a Argeplan foi usada para captar propina e bancar despesas pessoais de Temer e seus familiares, como a reforma da casa da filha dele, Maristela.
O inquérito dos Portos investiga se Temer favoreceu a Rodrimar ou outras empresas do setor por meio de um decreto que prorrogou e aumentou o prazo de concessões do setor portuário.
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Madalena França
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