Dura mais um dia o “vai ou não vai” dos dois anunciados vice dos principais candidatos da direita: Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin.
Do lado de Bolsonaro, só aumentam os sinais de que Janaína Paschoal deu uma “chave de cachecol” no ex-capitão.
Não pode dispensá-la para não aumentar a percepção misógina de sua candidatura, mas também não pode ficar esperando que ela suba mais uma escala nas suas críticas ao totalitarismo do “chefe” ou ao seu programa paleozóico de governo.
Neste momento, a situação de Bolsonaro em relação a ela é, para usar a frase de um capitão famoso do cinema, a do “pede pra sair”.
Já para Geraldo Alckmin, a festa provocada pela adesão do centrão atravessa um terça-feira terrível.
Além da intimação para depor sobre um suposto recebimento clandestino de R$ 10,3 milhões da Odebrecht para suas campanhas a governador de São Paulo em 2010 e 2014, está diante do desembarque anunciado de Josué Gomes do lugar de vice.
A indicação do empresário mineiro, filho do ex-vice presidente de Lula, José Alencar, se não se consumar, abre uma guerra de indicações para o lugar que teria como favorito, a esta altura, o ex-ministro da Educação de Michel Temer, Mendonça Filho.
Indicação que ajuda a colar com mais visibilidade o adesivo de “candidato do Temer” no ex-governador de São Paulo.
Josué era dado como certo pelo boletim da candidatura Alckmin, a falida Veja, como você pode ver aí em cima.
Mas, depois de ter feito chegar aos jornais sua recusa, inclusive um “indique outro” dado a Temer, fica difícil fazer a “recusa da recusa”.
Independente de tudo, é curioso como o lugar de substituto de dois candidatos tão “fortes”, segundo os jornais, está sendo esnobado sucessivamente.
Algo há, diria meu inesquecível chefe Leonel Brizola…
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