5 de outubro de 2018
Enquanto no Brasil a velha mídia exercita sua sabujice, a imprensa mundial chama o presidenciável Jair Bolsonaro pelo nome: “Racista, homofóbico, misógino e pró-ditadura”, segundo a capa do jornal francês Libération desta sexta-feira (5).
No Brasil, a mídia golpista joga em linha com o judiciário para barrar o avanço da candidatura de Fernando Haddad. O consórcio jurídico-midiático se juntou ao fascismo contra um inimigo comum: o Partido dos Trabalhadores (PT).
A correspondente Chantal Rayes relata que Bolsonaro negara o tráfego de negros por portugueses em uma entrevista na TV Cultura no dia 30 de julho. “O português nem pisava na África. Foram os próprios negros que entregavam os escravos”.
Para a repórter do Libération, “essa enormidade negacionista e racista é apenas uma das numerosas provocações de um personagem que vimos aparecer no cenário político brasileiro sem levar muito a sério, antes de assistirmos assustados à sua ascensão”, escreve ela, alertando os franceses que este sujeito racista e homofóbico poderá ser eleito presidente de uma nação com 200 milhões de habitantes.
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