Não é a “República das Bananas”, as Banana Republic como os norte-americanos chamavam nos meados do século passado os países da América Central governados sob os interesses da United Fruit Company, que depois virou Chiquita Brands, nas mãos de George Bush, pai, e terminou comprada pelos milionários das famílias Cutrale e Safra.
Essa, nós já estamos voltando a ser e seremos completamente após 1° de janeiro a confirmar-se a derrota do Brasil com a vitória de Jair Bolsonaro, um presidente que bate continência à bandeira dos Estados Unidos, literalmente.
Refiro-me mesmo à República dos “Bananas”, autoridades públicas que, embora sejam capazes de produzir centenas de operações de busca e apreensão diante de qualquer denúncia de corrupção, quando confrontadas à uma denúncia de gravíssima corrupção do processo eleitoral empurram com a barriga, a passo de cágado, a investigação sobre a “mãe de todas as corrupções”, a corrupção do processo eleitoral.
A jornalista Patrícia Campos Melo deu nomes e valores aplicados na propagação, por empresas, de “fake news” pelo Whatsapp em favor de Jair Bolsonaro.
A direção da empresa de mensagens instantâneas, ao notificar e bloquear as contas das empresas que disparavam as mensagens ilegais, acaba de comprovar que isso ocorreu, até porque ela tem registros de toda a atividade na rede.
Mas o Corregedor do TSE . Jorge Mussi, preferiu abrir uma “investigação” que dispensa a produção de provas sobre tudo isso pela via da busca e apreensão dos contratos e relatórios de execução do ataque cibernético e abre, a partir de amanhã, prazo de cinco dias para a destruição das provas, digo, para a “manifestação” de empresas de produção de “fake news” cuja atividade foi assim reconhecida pela própria empresa que lhes dava a ferramenta cibernética para fazê-lo.
Não é outra coisa o que vivemos há vários anos: um Judiciário implacável contra um lado e “bananão” contra outro.
Nisso, com a ajuda luxuosa da Procuradoria Geral da República que quer “investigação contra todos”, talvez para apurar “fake news” petistas sobre Bolsonaro fazer apologia do estupro, da tortura, do extermínio de “30 mil”, de fechar o Congresso e de “metralhar os petistas” que ele falou, gravou e nem mesmo diz-se arrependido.
Sem falar, claro, nos “bananas morais” que se justificam com os erros e desvios do PT para permitirem a ascensão de um fascista à Presidência, na esperança de tirarem lucros políticos disso, achando que o o alfange do autoritarismo, ao cortar a cabeça do petismo e garantir que Lula apodreça na cadeia facilitará um 2022 que só existe nos seus sonhos ingênuos.
O país foi deixado, com a complacência dos “isentões”, desta súcia de covardes, nas mãos de homens toscos e primários, financiados por outros toscos e arrivistas do dinheiro.
Morra a política, morram as idéias, calem-se os argumentos; queremos as ondas cibernéticas, a mentira em profusão, viva o Whattsapp!
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