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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Toffoli anula Lewandowski, que anulou anulação que Fux lhe impusera


Achou o título complicado?
Não é nada, perto da complicação desmoralizante em que o Supremo Tribunal Federal se meteu.
Se contarem a história para qualquer juiz de Corte Suprema em qualquer parte do mundo, ele ficará de olhos arregalados, incrédulo.
Nós, infelizmente, não.
Já aprendemos a ver nosso mais alto tribunal virar uma exibição de vaidades idiotas e, quando interessa à democracia, um bando de covardes.
Para quem se perdeu no meio das patetices: sexta-feira de manhã, Ricardo Lewandowski proferiu decisão de mérito em um pedido da Folha de S. Paulo para entrevistar Lula; na sexta-feira à noite à noite Luiz Fux a revogou. Passou o final de semana, e segunda de manhã Lewandowski confirmou a decisão anterior e, quando chegou à noite, o próprio presidente da Corte  revogou a ordem, remetendo a questão ao plenário.
Onde, claro, é ele quem coloca ou não em pauta o assunto.
Será que é isso o que chamam de “segurança jurídica”?
O que falta para termos um “barraco” na próxima sessão plenária do STF?
O juiz acusado de estuprador nos estados Unidos está virando um “gentleman” perto dos nossos, metidos, com o perdão da palavra, numa suruba jurídica.
Que vergonha para uma corte que teve homens capazes de darem o próprio pescoço pela dignidade do Tribunal, como Hermes Lima, Vitor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva.
Ou há um levante de quem tem dignidade, agora, sem muito data vênia, ou se tornarão coelhos.
Que, como se sabe, têm de torcer para serem animais de estimação e, assim,  escaparem da panela.
Madalena França

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