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segunda-feira, 30 de março de 2020

#Covid-19: Brasil tem 140 mortes e 4.330 casos confirmados em 30 de março


Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França.
Publicado em 30 março, 2020
Passarinho do Twitter deu uma bicada no bumbum do presidente Bolsonaro.
O Brasil tem 140 mortes e 4.330 casos de coronavírus confirmados às 10h15 desta segunda-feira, dia 30 de março. Os números são das secretarias estaduais de Saúde.
O estado de São Paulo concentra 1.451 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e 98 de mortes, portanto é a unidade da federação mais infectada pela COVID-19.
O Rio de Janeiro confirmou mais 42 casos e quatro mortes neste domingo (29). O total é de 17 mortes e 600 casos no estado.
Ricos, famosos e a comitiva de Bolsonaro espalharam o coronavírus no Brasil
A editorialista Eliane Trindade, da Folha, registra que de Aspen a Itacaré, viajantes ricos e famosos trouxeram o coronavírus do exterior. Também não dá para esquecer da comitiva do presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, que trouxe 23 integrantes infectados pela COVID-19.
De acordo com Trindade, esses endinheirados e famosos estão na mira das autoridades sanitárias brasileiras porque são os maiores disseminadores no País.
O que dizer, então, de Bolsonaro? O presidente não segue as orientações de isolamento e não apresenta em público o resultado de seu exame para o coronavírus.
Bolsonaro sobre o coronavírus: “Vai morrer gente”
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste na necropolítica –a política da morte– como norte do governo.
Na manhã desta segunda-feira (30), o presidente discursou sobre as probabilidades de mortes por causa da COVID-19.
“Vai morrer gente?”, perguntou, para então responder: “vai morrer gente.”
Twitter apagou posts de Bolsonaro que ameaçavam vidas
A televisão dos Marinho não apresentou este domingo (29), no Fantástico, o quadro #IssoAGloboNãoMostra, mas fez questão de mostrar que o Twitter apagou dois posts do presidente Jair Bolsonaro que ameaçavam vidas por violar regras da rede social.
O aplicativo afirmou em nota que ‘expandiu regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19’.
Sim, o Twitter deu mais credibilidade para as informações do Ministério da Saúde [Henrique Mandetta] que às de Bolsonaro, classificadas como fake news, que colocam em risco vidas humanas.
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