Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog do Magno
Preso durante a segunda fase da Operação Dilúvio da Polícia Federal, hoje cedo, o prefeito de Água Preta, Nóe Magalhães (PSB), será encaminhado ao Cotel por obstrução de Justiça após passar por audiência de custódia.
Em entrevista coletiva realizada, há pouco, o delegado regional da Polícia Judiciária de Pernambuco, Márcio Tenório, declarou que a prisão do prefeito, principal investigado, se deu a partir da análise obtida na documentação apreendida na primeira fase da operação Dilúvio.
“A gente identificou uma servidora da prefeitura, que por ordem do investigado, foi a um endereço comercial dele no Recife e retirou documentos, equipamentos e outros materiais que existiam com propósito de esconder provas da polícia. Esse fato foi identificado por diligências realizadas no mesmo dia, quando conseguimos recuperar boa parte do material retirado da servidora que atuava como secretária particular do prefeito, mas era uma servidora vinculada ao município”, detalhou Márcio Tenório.
Ainda segundo o delegado, a Polícia Federal também identificou uma série de outras pessoas vinculadas ao gestor, inclusive os filhos, maiores de idade, que foram utilizados para esconder o patrimônio do gestor.
“A vista dos resultados que foram obtidos na primeira fase, a Polícia Federal representou e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou o cumprimento das medidas que já estão em fase de finalização. Estamos terminando a formalização da prisão para apresentar o preso em audiência de custódia para ser encaminhado ao sistema penitenciário do Estado”, concluiu.
Postado por Madalena França
Sem comentários:
Enviar um comentário