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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Seria o Amor o crime mais perfeito?

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Amar é decisão e o ato de amar demais é a destruição de si mesmo, que pode ser continuadamente dias após dias, anos após anos, tornando-se letal. A pessoa que ama demais é um suicida, um arquiteto de um crime consciente e silencioso. *Seria o amor o crime mais perfeito*?
Em tempos de guerra, resolvi escrever este artigo sobre o amor,  direcionado especificamente para pessoas que amam demais. Sejam homens ou mulheres, eles são os próprios, culpados pela ausência de felicidade. Não se pode culpar o outro que te deu inúmeras chances e motivos de partir, de trilhar novos caminhos, de alçar novos voos e você ficou ali, preso a um fio de esperança que o outro mude, para te fazer feliz. Você faz a sua felicidade! E ela não pode depender exclusivamente do outro. Se quem você escolheu para partilha seus sonhos não aceita o seu jeito de ser feliz, fuja o mais rápido possível, enquanto há tempo de ostentar o seu brilho no olhar, o sua autoestima , o seu prazer de se olhar no espelho e dizer eu me gosto, e quem não gosta, foi quem perdeu o tesouro que sou eu.
Ninguém pode transformar o outro. A transformação deve partir da pessoa, se esta   realmente  querer um convívio amoroso e saudável. Também é verdade, que não há amor entre duas pessoas sem nenhuma renúncia. Os dois devem dá pequenos passos, para que duas mãos se encontrem. Todavia, isso deve ser feito por prazer e não como martírio ou sacrifício.
Ouvi dezenas de exemplos de mulheres que amam demais, e que perderam completamente a sua identidade, pensando agradar o ser amado e se transformaram no patinho feio, vitima de suas próprias dores, cada dia menos interessantes, mais tristes, deprimidas gordas ou magras demais, e dai os parceiros perderam a visão da flor que conquistaram  e passaram a enxergar apenas os espinhos que eles tanto colaboraram a fazer secar a planta viçosa e brilhante que a encantaram, sobrando apenas as cicatrizes, como os espinhos do desamor.
Isto não é estímulo a descrença no amor. É apenas um caminho que leva a reflexão: Será que eu estou criminalizado o ato de amar?
Será que eu estou amando mais ao outro do que a mim mesmo?
Será que eu estou casada, namorando, me relacionando a dez, vinte,, trinta anos pela minha felicidade ou por convenções sociais?
Sempre há tempo para ser feliz!
Ame um jardim de coisas leves; sorrisos, brincadeiras, passeios, divisões de ideias e até arranjem juntos soluções de problemas
Não confunda sexo com amor, porque chegará o dia que o sexo lhe fará pouca falta, ou nenhuma. E será nesse momento,sublime, em que você precisará muito mais de um grande companheiro(a), com um imenso amor a lhe fazer sentir que a vida valeu apena.
Não carregue por muito tempo um fardo além do suportável. Não se deve confundir amor com escravidão da alma!
Quem ama não despreza, não zomba, lhe coloca em segundo lugar, porque o primeiro tem que ser sempre o Eu. Quem não se ama muito,, não ama ninguém. Mas além de si mesmo, está o outro a quem você entregou sua juventude, sua vida, sua atenção.
Espero ter ajudado a muitas pessoas com essa minha tese de Amar.
Se você se viu em algum trecho deste texto. Repense, se você está verdadeiramente amando ou criminalizando o ato de amar. E se isto estiver acontecendo, liberte-se, em algum lugar há um motivo para ser feliz!


Por Madalena França.

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