É interessante a leitura do esforço de reportagem da Folha, hoje, ao publicar um extrato da conversa com eleitores de Marina Silva, que são daqueles fenômenos que existem, nas que ninguém vê.
Do que dizem, pouco se extrai. É uma espécie de turma do “muito antes, pelo contrário”, para a qual a forma- e não o conteúdo – passa a ser a essência das coisas
“Se contrapor ao “populismo”, “à gritaria”,”se aliar “aos bons” (claro, dão uma gaguejada quando o assunto é o apoio a Aécio Neves), ser a “terceira via” e “colocar em prática a promessa da proposição”.
Marina, percebe-se da leitura, passou a representar apenas uma imagem, não uma proposta política de organização da sociedade a apoiar uma liderança e seu programa.
Construída como “lenda” pelo PT e por Lula, virou mesmo uma ficção, uma espécie de nicho eleitoral para que nele se refugiem os que quer imaginar a política como o reino das intenções.
O poder real, o do dinheiro, não a considera “perigosa” e ela não é.
O provou em 2014, confirmou no golpe e representará o mesmo papel em 2018.
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