Na mesma semana em que recusou a Lula o direito de recorrer em liberdade à condenação de Sérgio Moro e dos seus “subordinados” do Tribunal Regional Federal, Gilmar Mendes dá a ordem para soltar Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”.
Não se achou absolutamente nada que, comprovadamente, se pudesse atribuir a Lula em matéria de contas bancárias ou propriedades incompatíveis com sua renda e tudo o que se tem com tra ele é o “seria”: “seria” dele o apartamento, “seria” dele o sítio, e “iria” para seu Instituto o terreno …
Já de Paulo Preto achou-se uma conta na Suíça, fartamente abastecida com milhões de dólares e com uma autorização para movimentar a fortuna.
O caso de Paulo Preto, pelo misterioso sistema de sorteios do STF, foi parar nas mãos de Gilmar Mendes, o libertador de tucanos.
O de Lula é de “propriedade” de Edson Fachin, que concorda com qualquer medida restritiva de liberdade.
O Judiciário brasileiro é uma roleta.
Um roleta viciada, escandalosamente viciada.
A lei é para todos, dizia um filme de ficção, mas a verdade é que não se abandona, assim, um amigo à beira da estrada.
Madalena França Via Tijolaço.
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