Redação PragmatismoEditor(a)
Perícia revela que pastor evangélico estuprou o filho de 3 anos e o enteado de 6 antes de matá-los no Espírito Santo. Os meninos
foram queimados vivos
O pastor George Alves, a esposa e os filhos
O pastor evangélico George Alves, da Igreja Batista Vida e Paz, assassinou o próprio filho, de
3 anos, e o enteado, de 6. A informação, baseada em laudos periciais, foi confirmada pela
Polícia Civil do Espírito Santo nesta quarta-feira (23).
A perícia revelou ainda que George Alves estuprou os meninos antes de matá-los de maneira cruel: eles foram queimados vivos.
O crime aconteceu no mês passado, em 21 de abril, na cidade de Linhares, no Espírito Santo. A princípio, o pastor George Alves, que estava sozinho em casa com os meninos, disse que
eles morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam.
O pastor chorou na primeira entrevista que concedeu à imprensa. George disse que tentou
salvar os meninos, mas a polícia identificou inconsistências em sua fala.
Menos de 24 horas depois da morte de Joaquim Alves Salles e Kauã Salles Butkovsky,
câmeras de segurança flagraram o pastor George e a mãe dos meninos em uma lanchonete.
Ambos aparentavam normalidade.
De acordo com o inquérito, a mãe não teve participação no crime e não será investigada.
No dia do crime, Juliana Salles estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais
novo do casal.
George Alves está preso desde o dia 28 de abril. A polícia afirma que ele alterou o local do
crime e fez contato com testemunhas. Ele foi indiciado por duplo homicídio triplamente
qualificado e duplo estupro de vulneráveis. A soma máxima das penas pode chegar a 126
anos.
Delegado descreve assassinatos
“Naquela madrugada, o investigado, inicialmente, molestou as duas crianças, tanto o filho
biológico Joaquim quanto o enteado Kauã, mantendo um ato libidinoso”, disse o delegado
André Jaretta.
“Com as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as levou até o quarto,
as colocou na cama e ateou fogo nas crianças, fazendo com que elas fossem mortas com
o calor do fogo”, explicou Jaretta.
“Isso tudo é comprovado pelo exame pericial. As crianças continham fuligem na traqueia e o
exame demonstrou que elas ainda respiravam quando começou o incêndio”, concluiu o
delegado.
Imagens do pastor George Alves:
Acompanhe Pragmatismo
Sem comentários:
Enviar um comentário