22 de Maio de 2018 |
O advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-Odebrecht, transformou-se em um franco-atirador contra a lava jato. Da Espanha, onde vive como asilado político, ele dispara pelas redes sociais as ilegalidades da operação jurídico-policial-midiática comandada pelo juiz Sérgio Moro e assemelhados.
Em seu perfil no Instagram, por exemplo, ele se apresenta como “Advogado, trabalha pelas prerrogativas e garantias fundamentais da advocacia que garantem o amplo direito de defesa ao cidadão”.
“Qualquer semelhança não é mera coincidência…”, escreveu Duran ao referir-se à entrevista na Folha — “Promotor quis me forçar a delatar Kassab, diz acusado da máfia do ISS” — do auditor Ronilson Rodrigues, da Prefeitura de São Paulo.
Pivô de uma denúncia cabeluda contra o núcleo de amizade de Moro na CPI da JBS, em novembro de 2017, Tacla Duran ainda se manifestou pelas redes sociais sobre a “delação da delação”, qual seja, delatores da lava jato que delataram o advogado Figueiredo Basto especialista em delações premiadas.
“A história vai provar de que lado a lava jato está. Uma coisa eu digo não é do lado da democracia!!”, disparou o ex-advogado da Odebrecht.
Embora ele [Tacla Duran] tenha um cabedal de informações estratégicas sobre o submundo da operação lava jato, o judiciário brasileiro tem se recusado a ouvi-lo na qualidade de testemunha da defesa do ex-presidente Lula que é mantido preso político há 46 dias na Polícia Federal de Curitiba. O petista foi condenado a 12 anos e um mês, no caso do tríplex do Guarujá (SP), mesmo sem que uma única prova fosse apresentada.
A Procuradoria-Geral da República ignora há quase três meses a denúncia de Tacla Duran sobre irregularidades no âmbito da operação Lava Jato. Já engavetadora-geral da República Raquel Dodge, portanto, já pode ganhar música no Fantástico.
Madalena França Via blog do esmael
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