Coluna Política | Peso da caneta de ministro não surtiu efeito necessário nas urnas
Reflexo da insatisfação popular, os ex-ministros do presidente Michel Temer, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), amargaram duras derrotas nas eleições deste ano. Candidatos ao Senado, os dois viram Brasília mais distante no pleito deste ano. Mendonça ainda brigou até os 45 do segundo tempo, mas não conseguiu virar o jogo contra o antigo aliado Jarbas Vasconcelos (MDB). Já Bruno ficou atrás o tempo todo e sem reação. Isso mostra que o peso da caneta enquanto ministros não surtiu o efeito necessário na hora de conquistar votos. É inegável que a marca "Temer" pesou negativamente na campanha deles, ou melhor, na campanha toda do grupo liderado pelo candidato a governador Armando Monteiro (PTB), chegando ao batismo de "Turma do Temer" feito pelo PSB. Ah, sem esquecer que o filho de Mendonça, Vinícius (DEM), candidato a deputado federal, não conseguiu uma cadeira, deixando a imagem política do pai ainda mais ofuscada.
Bom, isso vem para acender o sinal de alerta entre Democratas e Tucanos. Passou da hora de reinventar-se politicamente. O recado serve para a política geral. A oligarquia ainda impera, tem força contundente, mas aos poucos há sinais de reação popular. Prova disso está no tamanho da renovação no Senado Federal, sem falar nas novidades a partir de janeiro na própria Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), entre elas, a eleição da "Juntas", chapa coletiva formada por 5 mulheres. Nas eleições deste ano, também registramos votos de revolta, votos conscientes e votos modinha. Isso faz parte do estilo brasileiro de votar. Ainda estamos longe da eleição dos sonhos, dos votos amplamente conscientes, contudo, sempre é possível.
Bom, isso vem para acender o sinal de alerta entre Democratas e Tucanos. Passou da hora de reinventar-se politicamente. O recado serve para a política geral. A oligarquia ainda impera, tem força contundente, mas aos poucos há sinais de reação popular. Prova disso está no tamanho da renovação no Senado Federal, sem falar nas novidades a partir de janeiro na própria Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), entre elas, a eleição da "Juntas", chapa coletiva formada por 5 mulheres. Nas eleições deste ano, também registramos votos de revolta, votos conscientes e votos modinha. Isso faz parte do estilo brasileiro de votar. Ainda estamos longe da eleição dos sonhos, dos votos amplamente conscientes, contudo, sempre é possível.
Madalena França da coluna do Blog do Agreste.
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