A convalescença igualmente dá um pouco mais de fôlego ao capitão, que precisa se isolar do resto mundo para encontrar uma saída para a crise econômica. (Bolsonaro fez novo exame do coronavírus, haja vista que o primeiro resultado “negativo” não o convenceu).
O presidente da República também usou o medo do vírus para desmobilizar o protesto marcado para este domingo, dia 15, contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Se tivesse mantido a manifestação, que ele ajudou convocar, muito provavelmente seria imediatamente retaliado com um processo de impeachment no parlamento.
É bom salientar que Bolsonaro passou essa semana por um triz. Poderia ter caído, inclusive.
Ato contínuo, a esquerda e os movimentos sociais também afrouxaram as ruas. Embarcaram no discurso de que é melhor recolher as bandeiras do que alguém sair contaminado pelo CONVID-19.
Portanto, o balanço da semana fechou com a bolsa perdendo de 15,63% e o dólar subindo para R$ 4,813. É o pior resultado desde 2008, dizem os analistas.
Noves fora, o coronavírus salvou a todos –situação e oposição–, que terão mais alguns dias para se reorganizarem antes de novo enfrentamento.(Blog do Esmael Morais).
Sem comentários:
Enviar um comentário