Durante encontro do Dialoga Brasil em João Pessoa (PB), nesta sexta-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff comentou o episódio do menino sírio Aylan Kurdi, de três anos, que morreu afogado após o barco em que estava com a família ter naufragado quando tentavam chegar à Grécia, e que chocou o mundo esta semana. Dilma criticou a criação de “barreiras” por parte dos países da Europa e destacou que o Brasil é um país que se formou a partir do acolhimento às mais diversas nacionalidades.
“Todos vocês viram aquele menininho sírio, de três anos, morto, morto porque não foi acolhido, morto porque foi abandonado, morto porque os países criaram barreiras para a entrada desse menino”, lamentou a presidenta.
“Nós somos um país composto de pessoas que vieram de todas as partes do mundo, além dos povos tradicionais indígenas que aqui estavam. Vieram os negros de vários países da África. Vieram europeus de tudo quando é lugar. Vieram pessoas também da Ásia: japoneses, chineses, e de todas as procedências. E vieram também pessoas do Oriente Médio, árabes, turcos”, enumerou Dilma.
A presidenta reforçou que a cultura do Brasil é rica e diversa em virtude da contribuição dos povos que ajudaram a construir a identidade do País. “O Brasil foi feito de muitas nacionalidades diferentes, muitas, muitas etnias. E se tem uma riqueza que perpassa este país, que começa lá com a cultura, é essa diversidade, que é uma diversidade também e, fundamentalmente, não só de etnias, mas de culturas. Essa contribuição imensa, essa riqueza imensa que as pessoas que formaram este país trouxeram de vários lugares. Essa é a nossa nacionalidade, e é dela que nós temos de ter imenso orgulho”, lembrou Dilma Rousseff.
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