Técnicos do TSE identificaram 15 “indícios de inconsistências” na prestação de contas de campanha do senador Aécio Neves(PSDB-MG), aumentando o grau de “politização” daquela Corte sobre as eleições presidenciais de 2014.
Semana passada, quatro dos sete ministros votaram a favor de uma investigação nas contas de campanha da presidente Dilma Rousseff, mesmo elas já tendo sido aprovadas pelo próprio TSE, sob a alegação de que surgiram “fatos novos”: recursos supostamente recebidos do esquema de propina da Petrobras.
O julgamento foi interrompido por um pedido de vistas da ministra Luciana Lossio.
Ontem, a relatora das contas do PSDB, ministra Maria Thereza de Assis Moura, pediu explicações a Aécio sobre divergências entre datas e valores de doações declaradas pelo candidato e sobre omissões de despesas constantes da base de dados da Justiça Eleitoral.
Em nota, a assessoria de imprensa do PSDB afirmou que todas as questões levantadas pelos técnicos da Justiça Eleitoral já foram corrigidas e são “exclusivamente de conteúdo formal”.
Segundo o relatório enviado ao tucano, foram declarados repasses de diretórios estaduais do PSDB ao candidato totalizando R$ 4,08 milhões, mas eles não foram declarados à Justiça Eleitoral pelos respectivos doadores.
A Justiça Eleitoral aponta também que o comitê financeiro do PSDB registrou o recebimento de R$ 2 milhões da construtora Odebrecht mas esse valor não foi informado na prestação de contas do candidato.
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