Há 44 anos, em 25 de abril de 1974, acontecia em Portugal a Revolução dos Cravos, um levante cívico e militar que derrotou a ditadura de Antonio Salazar, continuada pelo governo parlamentarista de Marcelo Caetano. A Revolução dos Cravos transcorreu sem manifestações de violência. A população saiu às ruas e distribuiu cravos vermelhos aos soldados rebeldes, que colocaram as flores nos canos dos fuzis. A Revolução dos Cravos iniciou uma poderosa onda de transformações econômicas e sociais no país. A data se tornou o Dia da Liberdade.
As solenidades de comemorações do Dia da Liberdade terão início com uma sessão solene na Assembleia da República nesta manhã de quarta-feira(25). Lisboa terá ainda uma extensa programação ao longo de todo o dia. Às 13h, será inaugurado o Jardim Mário Soares, na zona do Campo Grande, em homenagem àquele que é considerado um dos grandes nomes da democracia portuguesa.
A Revolução dos Cravos, além de derrubar a ditadura fascista de Salazar, teve uma importância internacional com a libertação das antigas colônias portuguesas de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, processo acelerado com a viragem política ocorrida em Portugal.A Revolução dos Cravos iniciou um profundo processo de transformações democráticas, econômicas e sociais em Portugal. Uma reforma agrária radical foi realizada, os grandes bancos foram nacionalizados e empresas de setores estratégicos da economia são estatizadas. O sistema de ensino e a saúde publica foram universalizados para as amplas massas da população.O Partido Comunista de Álvaro Cunhal e o Partido Socialista de Mario Soares foram forças decisivas que impulsionaram os primeiros anos do processo transformador, depois paralisado com a derrota dos setores de esquerda na disputa pelos rumos da Revolução dos Cravos.Na atualidade, o país é governador por uma aliança de esquerda composta pelo Bloco de Esquerda, Partido Socialista (PS) e o Partido Comunista Português (PCP), conhecida popularmente como a “Gerigonça”Madalena França Via Blog do Esmael
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