Os jornais, que pouco espaço deram ao atentado contra os manifestantes pró-Lula, registram a ação da Prefeitura de Curitiba – regida pelo asqueroso sr. Rafael Grecca (aquele que dizia vomitar com cheiro de pobre – para reforçar a manifestação da Polícia Federal para que se transfira Lula de Curitiba para algum outro lugar, preferiencialmente ermo e distante. Os tiros disparado contra os manifestantes – os títulos dizem que o atacado foi “o acampamento”, claro, para reduzir o impacto do crime – estão sendo descaradamente usados para “provar” que se deve retirar Lula de um centro urbano para impedir que seu cárcere seja ponto de convergência da indignação com sua prisão.
O acampamento está num terreo privado, sem atrapalhar a via pública, com um acesso que se dá, basicamente, por uma rua que poderia ser controlada por duas simples guarnições policiais. É claro que isso, de cara, tornaria impossível que qualquer atacante estivesse seguro de poder atirar e fugir, porque o som dos disparos bastaria para que as duas pontas da via fossem bloqueadas.
Mas, em lugar disso, a solução seria transferir Lula para algum lugar que impusesse mais dificuldades aos manifestantes a seu favor. Ou que colocasse os pistoleiros que vão da tiros ao abrigo de áreas vazias, escuras e sem as câmaras que registraram o facínora disparando contra pessoas que dormiam em barracas.
A questão que a mídia não investiga é a de quem fez este atentado tinha conhecimento (ou informação) para saber que sairia dali sem ser incomodado.
Madalena frança via Tijolaço
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