Madalena França Via Blog do Manuel Mariano
TV 247 - Na análise política desta semana na TV 247, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, destacou a urgência da mobilização popular no 1º de Maio e a tortura psicológica que o ex-presidente Lula enfrenta no cárcere. Rui classifica como tortura a situação armada para encarcerar Lula, que está sozinho em uma sala da Polícia Federal, impedido de receber visitas de amigos e lideranças políticas.
“Isolar Lula do mundo é uma forma de tortura, uma crueldade, até na ditadura permitiam visitas, nesse aspecto a situação está pior do que no regime militar”, alerta Rui Costa Pimenta.
O presidente do PCO reafirma a importância do próximo Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, ter como bandeira central a mobilização pela liberdade de Lula. “O ato tem potencial para ter grandes proporções, se vamos atingir o objeto ou não dependerá do empenho das centrais e das próprias pessoas. É preciso fazer um chamado pessoal. Sem o povo, nada irá mudar, a pauta central contra o golpe é a liberdade do ex-presidente”, salienta.
Greve geral
Ainda discorrendo sobre a mobilização em defesa de Lula, Rui destaca os próximos passos do enfrentamento ao golpe. “Existem circunstâncias para mobilizar uma greve geral hoje? Não, mas temos condições de preparar uma greve com fôlego e enfrentamento”, projeta.
O líder do PCO faz um resgate histórico ao citar os primeiros sinais que antecederam o golpe de Estado. “O início do grande ataque contra o PT foi a Ação Penal 470. Temos que defender os acusados do 'mensalão', um dos processos mais farsantes da história judiciária do Brasil, baseado em sentenças sem provas. O ex-ministro José Dirceu é uma pessoa de muito caráter. Condenem a política dele, mas não a sua condenação arbitrária”, defende.
Eleições sem Lula é fraude
Ele considera o processo eleitoral de 2018 um passo estratégico na legitimação do golpe. “Participar das eleições presidenciais fraudulentas é referendar um jogo viciado, caso o ex-presidente Lula seja excluído do processo. Neste sentido, eu vejo como saída mais produtiva não votar. Não acredito mais nas forças institucionais, é preciso um enfrentamento popular contra os golpistas, um movimento de resistência semelhante ao ocorrido em São Bernardo do Campo”, propõe.
O ex-presidente Lula segue liderando as pesquisas de intenção de voto. Na opinião de Rui, esse fator aponta para a intensificação das medidas antidemocráticas. “A popularidade de Lula não diminui, isso mostra que a direita terá que aprofundar mais o golpe, algo muito preocupante”, conclui. Inscreva-se na TV 247 e confira o programa:
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