O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante o 21º Fórum Nacional de Educação Superior Particular, disse que é preciso “atacar a zebra mais gorda”, se referindo aos salários de professores das universidades federais. A ameaça é um ataque direto à estabilidade e aos planos de carreira dos docentes das universidades públicas.
Segundo o ministro, “cobrar mensalidade de quem pode pagar não vai resolver nada”. “Eu tenho que ir atrás de onde está a zebra mais gorda, que é o professor de uma federal, com dedicação exclusiva, que dá oito horas de aulas por semana e ganha de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês.”
A fala ocorreu enquanto o ministro comentava que “cobrar mensalidade dos alunos das universidades públicas seria uma vitória de Pirro”, segundo ele, porque não resolveria o problema do deficit do orçamento brasileiro. Segundo Weintraub, o gasto é uma “fortuna de dinheiro com uma pequena quantidade de pessoas.”
Weintraub afirmou ainda que “não vai fazer nada” em relação ao programa de Financiamento Estudantil (Fies). “Vocês têm de se virar”, disse em resposta aos representantes das universidades particulares.
O Ministério da Educação também pretende exigir a contratação dos professores por meio da carteira assinada, a CLT. Esse processo atualmente ocorre por concurso público.
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