"Precisamos descobrir, de fato, quem financia o ódio às instituições", diz Maia sobre CPMI das fake news.
Foto: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Folha de S. Paulo - Perfil
Por Daniela Lima
Por Daniela Lima
A reação das redes às declarações do ex-procurador Rodrigo Janot, que confessou ter ido armado ao STF para matar o ministro Gilmar Mendes, fez o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pregar um freio de arrumação na CPMI que investiga a disseminação de fake news. “Quero conversar com o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] para pedir que a CPMI seja organizada, para que a gente consiga obter, de fato, informações sobre esse mundo que viraliza o ódio às instituições.”
Maia diz que é preciso deixar claro que a investigação parlamentar não é “um instrumento da esquerda, não é para pegar Jair Bolsonaro, mas para entender quem é que financia essa porcaria, quem usa as redes para alimentar a raiva com informações falsas, colocando as pessoas contra as instituições”.
O grave relato, feito pelo próprio Janot à Folha e a outros veículos, e a consequente reação do Supremo disseminaram no Congresso e na PGR o sentimento de que a institucionalidade no Brasil chegou “no fundo do poço”.
Madalena França Via Magno Martins
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