Uma nova eleição? – Ao levantar a lebre de que ganhou a eleição no primeiro turno quando teve que disputar em dois turnos, o presidente Bolsonaro abre o leque para as mais dispares interpretações, não escapando da pior delas: se realmente houve fraude, ele topa então em anular o pleito? Tornado sem efeito, terá que se submeter a uma nova eleição e aí, pelo desgaste que enfrenta hoje, com mais de 70% de rejeição em regiões como o Nordeste, tentaria, evidentemente, a perder. O presidente perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Incitou até os nobres ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
O que ele disse – Na noite da última segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro declarou ter provas de que ganhou a eleição de 2018 no primeiro turno afirmando o seguinte: “Temos não apenas palavra, temos provas, que eu quero brevemente (sic) mostrar, porque precisamos de aprovar no Brasil um sistema seguro de aprovação de votos”. A declaração gerou repercussão nas redes, do desdém à teoria de que ele estaria fazendo isso para enfraquecer o sistema democrático e as urnas eletrônicas. É crime Bolsonaro dizer que foi eleito no primeiro turno. Mentira. Tem gente pedindo responsabilidade”, foi a tônica nas redes.
TSE debate – A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rosa Weber, divulgou nota, ontem, para reafirmar que o sistema de votação utilizado no Brasil é de “absoluta confiabilidade e segurança”. Ela também afirmou que o sistema é auditado, o que permite a apuração de eventuais denúncias e suspeitas. “O sistema brasileiro de votação e apuração é reconhecido internacionalmente por sua eficiência e confiabilidade. Embora possa ser aperfeiçoado sempre, cabe ao Tribunal zelar por sua credibilidade, que até hoje não foi abalada por nenhuma impugnação consistente, baseada em evidências”, afirmou.( Da coluna do Magno Martins)
Postado por Madalena França
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