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sábado, 10 de agosto de 2024

Lula diz que vai devolver relógio para não ajudar Bolsonaro

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na quinta-feira (8), em reunião ministerial no Palácio do Planalto, que devolverá o relógio Cartier que ganhou em 2005. Fará isso para evitar que a manutenção da peça seja utilizada para beneficiar Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, usou sua conta no X para dizer que o presidente não quer “se confundir” com decisão que pode beneficiar seu adversário político.

Joias no TCU

O TCU (Tribunal de Contas da União) entendeu na quarta-feira (7) que Lula não precisa devolver o relógio de ouro da Cartier que recebeu em 2005, no exercício da Presidência da República, ao acervo patrimonial da União.

A tese vencedora foi do ministro Jorge Oliveira, que defendeu que não há lei para especificar os valores e critérios dos presentes recebidos pelo presidente para classificá-los como personalíssimos ou de direito da União. Modelo semelhante ao item de luxo é vendido hoje por R$ 59.500.

Na prática, esse entendimento da Corte de Contas pode beneficiar o ex-presidente Bolsonaro no caso das joias sauditas. O antigo chefe do Executivo brasileiro é alvo de um inquérito da PF (Polícia Federal) que investiga um desvio de R$ 6,8 milhões em bens dos itens.

Com uma posição do TCU de que o presidente não precisa devolver itens de cunho pessoal, nesses casos, joias e relógios, a defesa de Bolsonaro deve ser fortalecida.

O processo foi instaurado na Corte de Contas a partir de solicitação do deputado Ubiratan Antunes Sanderson (PL-RS) em 2023. Foi aberta uma representação para analisar se Lula deveria devolver o relógio recebido em seu 1º mandato.

O relógio de ouro, modelo Santos Dumont, foi um presente da própria marca francesa de luxo durante visita do então presidente a Paris (França). O item é fabricado com ouro branco 16 quilates e prata de 750 quilates. No inventário de Lula, consta que é datado de 11 de julho de 2024. 

Do Poder360

Madalena França via Magno Martins

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