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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Onde Raquel está errando: Mais uma vez, ela fica na lanterna nas avaliações...

Do Blog de Magno Martins 

Quebra de um ciclo histórico – No quesito avaliação de gestão, Raquel abriu um paradigma no Estado. Historicamente, Pernambuco viu seus gestores na liderança nacional em popularidade. Foi assim com Jarbas Vasconcelos, igualmente com Eduardo Campos. Ambos sempre apareceram em primeiro em todas as pesquisas nacionais envolvendo os 27 governadores. Nem mesmo governadores que desandaram, como Miguel Arraes, num primeiro momento, e Joaquim Francisco, que o sucedeu em 1991, chegaram ao rabo da gata, como Raquel, em julgamento de gestão.

Dois grandes entraves – Para se recuperar, Raquel tem dois grandes desafios pela frente: reduzir a violência crescente no Estado, que deixou de ser exclusividade da Região Metropolitana, e melhorar drasticamente a saúde. Ouvi, certo dia, um relato de um médico que conhece de gestão que a saúde do Estado está, literalmente, na UTI, desde as UPAS ao mais distante hospital regional. Em relação às UPAS com o perfil “Estadual”, seus contratos com as Organizações Sociais estão vencidos desde março, sem que a governadora manifeste qualquer sinal para abertura de licitação ou renovação.

O fígado é mau conselheiro – Entre os próprios aliados, a maior reclamação ao Governo Raquel recai no estilo dela, de poucas palavras, dona da verdade, extremamente centralizadora. Há um consenso de que suas decisões no dia a dia são tomadas pelo ardor da bílis. Nesta estrada da vida, nunca vi alguém dar certo governando ao sabor da amargura do fígado. Certa vez ouvi do ex-presidente Michel Temer: “Não se faz política com o fígado. Em política não se tem inimigo, mas adversário, aquele que adversa, está do outro lado, mas merece respeito”.

Desconfia da própria sombra – Contam também que a governadora não confia sequer na sombra do seu espelho. Corre uma historinha dando conta de que durante um despacho de rotina, um secretário a advertiu da necessidade de correr com uma licitação, sob o risco de o Estado sofrer consequências danosas. Não era um auxiliar reles, mas alguém da sua absoluta confiança. Diante da preocupação do subordinado, ela teria olhado no olho dele e dito: “Diga logo qual o interesse seu nessa história. Estou achando você muito interessado”!

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