A campanha à Presidência da República deste ano ainda não mostrou plenamente quais são seus verdadeiros financiadores. A primeira parcial entregue pelos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que R$ 22 milhões foram arrecadados, mas a origem do dinheiro não está clara.
No pleito deste ano, cada doação, mesmo as vindas dos comitês de campanha ou dos diretórios dos partidos políticos, já deveria conter o nome do doador originário. Pelo menos em tese.
A primeira prestação de contas, divulgada na semana passada, registrava que metade do dinheiro arrecadado pelas campanhas dos presidenciáveis partia das direções partidárias ou dos comitês financeiros. Muitas das declarações, porém, não faziam referência a quem enchia os cofres dos partidos e dos comitês, ou seja, são doações ocultas.
Entre os 11 candidatos à Presidência, dois respondem pela maior parte do montante. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) conseguiu reunir cerca de R$ 7 milhões, enquanto o ex-governador Eduardo Campos (PSB) conseguiu R$ 4 milhões. Questionadas pela reportagem do R7, as campanhas dos presidenciáveis não se manifestaram sobre o motivo de não terem sido claras quanto à origem do dinheiro.
fonte; R7
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