União defendida por Marina é 'comédia', diz cronista
O discurso de união defendido pela candidata do PSB, Marina Silva, é definido como 'utopia de conveniência' e os pontos pregados pela presidenciável, de que o Brasil cansou da polarização entre PT e PSDB, são uma 'fantasia' que não cabe em sua biografia. A opinião é do cronista Paulo Moreira Leite, em seu blog no 247. Ele lembra que a ex-ministra rompeu com Lula, com o PT, com o PV e agora isolou-se no PSB de Eduardo Campos. A 'unidade', segundo o jornalista, 'permite fugir do debate real' e 'ajuda a fingir que todos são equivalentes em virtudes e defeitos, e podem ser colocados no mesmo nível', como fez Marina ontem à noite no debate da TV Bandeirantes, quando defendeu Neca Setúbal e Chico Mendes. 'Este comportamento ajuda a criar a ilusão de que todos — banqueiros e seringueiros para começar — têm as mesmas ambições e mesmos projetos', diz PML. 'A mágica fica aqui: basta que surja uma liderança providencial — olha a força divina, de novo — para convencer todos a dar-se as mãos em nome do bem, sob liderança de Marina Silva. Não há projeto, não há o que fazer. Tudo pode ser o seu avesso, ao sabor das conveniências', escreve ainda o colunista. A linha de argumentos de Marina 'é uma tentativa de eliminar as conquistas e vitórias importantes dos últimos anos, passar uma borracha nos avanços obtidos e preparar a revanche dos derrotados de 2002', na opinião de Paulo Moreira Leite. 'Por isso Marina fala de uma unidade que esconde dados reais', acrescenta. Leia a íntegra em Marina fala em unidade nacional. Só pode ser comédia |
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