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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Contraste Social na Bahia. Pobreza ao lado de beleza rara e oportunidade turística

Poço azul, sem estrutura, espetáculo de rara beleza

O poço azul é o principal atrativo turístico da cidade.
O maior contraste em Nova Redenção está entre sua pobre população e o seu rico potencial turístico. Localizada na região da Chapada Diamantina, uma das mais belas paisagens naturais do mundo, a cidade é destaque pelo contato direto do homem com a natureza. Várias cachoeiras e córregos fazem parte do cenário do vilarejo.
O Poço Azul é um dos principais atrativos turísticos da Chapada Diamantina e o principal ponto turístico de Nova Redenção, mas seu acesso é muito precário, ao seu redor não existe infraestrutura para receber turistas e o município nunca apresentou um projeto para explorar o seu potencial. Em terras do município há ainda o Morro das Araras, o Olho D’Água da Urânia, a Praia da Peruca e as cavernas inexploradas.
Tudo começo por um garimpeiro, que descobriu o Poço Azul em 1920, quando procurava diamantes na região das lavras diamantinas, na Chapada Diamantina. Até 1991, a cidade pertencia a Andaraí, quando ganhou a emancipação e passou a ser um município.
O Poço começou a receber a visitação de turistas a partir de 1994, transformando-se num dos mais conhecidos atrativos da Chapada. A flutuação moderada é permitida nas águas cristalinas e azuis do Poço Azul. Pode ser feita também na parte interna da caverna, onde corre o rio subterrâneo do Poço Azul que desemboca no rio Paraguaçu.
Estudos paleontológicos foram feitos no Poço Azul, a partir de 2005, onde foram encontradas mais de 3.000 unidades de fósseis de animais pré-históricos, transformando o Poço Azul no maior sítio paleontológico submerso do Brasil.
O melhor momento de entrar no Poço Azul é entre 13h e 15h, quando os raios solares irradiam águas azuis, formando um espetáculo de rara beleza. É na Chapada Diamantina onde o ecoturismo mais se destaca.
A geografia da região, a abundância de rios, cachoeiras, corredeiras, serras, grutas e o clima místico que a cerca contribuem para torná-la uma das áreas mais apropriadas do país para a atividade.
Para conhecer os encantos da Chapada Diamantina é indispensável percorrer as trilhas, por onde se pode desfrutar de autênticos paraísos ecológicos, ricos em flora e fauna. O cenário montanhoso da região abriga uma extraordinária variedade de ecossistemas onde bromélias e orquídeas escondem-se à sombra de aroeiras e umburanas, enquanto as sempre-vivas florescem nos campos dos gerais, em ambiente privilegiado, adaptando-se às diferenças de clima, altitude e solo.
Nas áreas elevadas, de clima semiúmido, predomina o cerrado, mais conhecido como “gerais” e nas encostas e superfícies arrasadas, áreas mais baixas e de clima mais árido, a caatinga. Com mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras que, de abril a agosto, embelezam os cenários, enquanto os ipês florescem em setembro e as quaresmeiras no período da Semana Santa, a Chapada Diamantina fica florida durante o ano inteiro.
A região possui também muitas plantas usadas para fins medicinais. Da fauna, as aves são os animais que mais chamam atenção na Chapada Diamantina, pois, além de serem bastante coloridas e emitirem sons chamativos, estão, em sua maioria, ativas durante o dia e muitas delas são fáceis de serem visualizadas.
Foram registradas mais de 150 espécies de aves. Muitas destas ocorrem em várias outras regiões do Brasil, como as garças, anuns, bem-te-vis, beija-flores, papa-capins, enquanto outras espécies são típicas do Nordeste, como o cardeal e o bico-virado-da-caatinga.
A maria-preta e o bico-de-veludo são duas aves bastante comuns nos campos rupestres. Mas, os beija-flores chamam mais a atenção: o beija-flor-gravatinha-vermelha, que é endêmico da Chapada Diamantina e tem sido observado apenas em áreas com altitude superior a 1000 m; o beija-flor-vermelho, o beija-flor-de-rabo-branco, e outros. Outra presença marcante nos cerrados é a pernalta seriema. O carcará e o chima-chima são aves rapineiras fáceis de serem vistas.
Fotos: Magno Martins e Otávio Souto
Edição: Ítala Alves

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