fevereiro 02, 2016
Dimas Santos
O
Papa Francisco é simples, moderno e corajoso. Sem combinar nada com
ninguém, em público ele solta frases dignas de um intelectual de mente
aberta e de um humanista de primeira grandeza. Com ele, os tabus da
Igreja Católica, pouco a pouco, estão ficando de lado. O que tem se
sobressaído, neste pontificado, são os valores humanos, mais que os
divinos e, principalmente, mais do que o maior deus que há na face da
terra: o dinheiro.
Ao
ver que os governos atuam em nome do dinheiro e não das pessoas, que os
governos impõem sacrifícios à população, jamais ao dinheiro, o Papa
Francisco veio a público, e ensinou: O dinheiro tem que servir, não
governar. Ao perceber que as pessoas com alguma posse tratam com luxos e
mimos os animais de estimação, e com grosserias e desprezo, seus
empregados, o Papa não suportou, e reprendeu: Algumas pessoas cuidam
melhor de seus cães do que dos seus irmãos.
Papa Francisco: mãe é mãe e acabou
Quando
alguém chamou a atenção de uma mulher, por ela ser mãe solteira, o Papa
não se conteve. E, com uma sabedoria divina explicou: Mãe não é estado
civil. Por isso, não existe mãe solteira. Palmas para o Pontífice. E
ele segue seus ensinamentos. Agora, a mensagem vai para os países ricos,
que veem terrorismo em qualquer ação de combate ao imperialismo: Os
direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os
assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas
econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades. Mais clap,
clap, clap…
E
quando o homem faz guerra em nome de uma religião, briga por causa de
crenças e mata um irmão por que ele acredita em outra forma de louvar a
Deus, de novo o Papa vem nos ensinar: Deus não pertence a nenhum povo. E
o papa também é um entusiasta que irradia confiança e animação para
quem quer desistir da luta pelo que acredita: Nossa vida é um caminho,
quando paramos, não vamos para frente.(Notícias Paraná)
Sem comentários:
Enviar um comentário