Lamento ver meu Brasil
Retrocedendo a crueldade
Tornando prisioneiro
O mártir da liberdade.
Estou com medo do Chicote
Do pau de arara e da chibata
Da volta ao voto de cabresto
Dos atos institucionais
Da queima da Constituição
Do ódio dos capataz.
O Brasil nasceu derramando
O sangue dos inocentes
Dizimando os nativos
Levando as riquezas da gente.
Veio a escravidão
Verteu sangue nosso chão
A África aqui gemeu
O povo se organizou
Muito sangue aqui jorrou
Do tronco o negro
desceu.
Na política do Café com Leite
Um Apartheid dissimulado
Nordestino nunca foi
Bem visto ou valorizado
Sulista nunca engoliu
Lula torneiro mecânico
Ter governado o Brasil.
Um nordestino valente
De coragem, raça e fé
Que tirou o Brasil da fome
Deu vez e voz a Mulher
Fez negro virar doutor
Pobre voar de avião
Distribuir moradia
Bolsa alimentação
Obrigada por seus crimes
Nosso Lula do povão.
Não sei se Lula ao governar
Em algum ponto tenha errado
Mas por mim e por milhões de brasileiros
Lula já está perdoado
Por ter feito no Brasil
O Milagre da multiplicação
Repartido com justiça
O teto, a escola e o pão
Carrego a estrela no peito
E Lula no meu coração.
Poetizando de faço
O herói da nossa gente
Se pros ricos és criminoso
Para o povão és decente
Viva Lula do Brasil
O grito de Liberdade
As lágrimas de quem chorou
E a força de quem botou
Pão na boca da criança
E as leis da Justiça Divina
Lá do céu a vigiar
Com uma espada de glória
Ela te libertará.
Por Madalena França em 05/03/2016.
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