21/03/2016 16:42
O ministro do STF explicou que tem relação pessoal com uma das pessoas que assinaram o recurso
Por: Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin,
sorteado para ser o relator de um habeas corpus protocolado pela defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se declarou nesta segunda
(21) suspeito para julgar o caso. Fachin explicou que tem relação
pessoal com uma das pessoas que assinaram a ação.FOTO: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A defesa de Lula apresentou o recurso para derrubar decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira (18), que barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil.
"Declaro-me suspeito com base no art. 145, I, segunda parte, do Código de Processo Civil, c.c. o art. 3º do Código de Processo Penal, em relação a um dos ilustres patronos subscritores da medida.", justificou Fachin. A assessoria do ministro informou que ele é padrinho da filha de um dos advogados da causa.
Com a declaração da suspenção, o habeas corpus foi enviado novamente para a presidência da Corte, onde deverá ser distribuído novamente.
No domingo (20), a petição da defesa do ex-presidente Lula foi endereçada ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski. No entanto, na manhã desta segunda-feira, Lewandowski decidiu distribuir o habeas corpus eletronicamente, por entender que o assunto não é de competência da presidência do tribunal.
Além dos advogados de defesa do ex-presidente Lula, seis juristas assinam a ação protocolada no STF: Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos.
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