É só olhar os mapas das pesquisas eleitorais – e mais ainda daqui para a frente.
Nennhum candidato da chamada “centro-direita” cresceu e, aparentemente, não vai crescer com os últimos episódios da perseguição a Lula.
E será inevitável que, mesmo nos estados, onde possui canidatos com maior viabilidade, que estes excluam Jair Bolsonaro de seus palanques. Mais ainda de seus eleitores.
É possível que Lula não cresça diretamente, pois está impedido de se candidatar, ao menos aos olhos das pessoas mais simples. Mas os candidatos da esquerda crescerão, a começar por Ciro Gomes, aquele que tem maior patamar de conhecimento
O “meio-termo”, coitado, lascou-se, porque a opinião publica polarizou-se: 60 ou 70% dividido entre os pólos e 30% repartidos entre “nenhum ou não sei”, “tanto faz” e as migalhas de cada personagem miúdo lançado à refrega.
Tertius non datur, a Lei do Terceiro Excluído da proposição filosófica de Aristóteles de que “não pode haver um intermediário entre contradições, mas de um sujeito devemos ou afirmar ou negar qualquer predicado” cai como uma luva justa à situação em que nos encontramos na política.
Caminhávamos para isso e, com a comoção da prisão de Lula, parecemos ter chegado a este ponto.
Queiram ou não queiram, toidos os candidatos terão de se postar de um lado desta divisão lógica.
Precisamos ter maturidade e entender que outubro tem tudo para encaminhar-se para não ser uma eleição, mas um plebiscito.
É o que Moro e sua turma da toga do ódio conseguiram.
Transformaram Bolsonaro em candidato do Moro.
Sem comentários:
Enviar um comentário