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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Gilmar bate duro na mídia, no fascismo e na Lava Jato em seu voto


glimidia
O melhor do voto de Gilmar Mendes, que votou pela concessão parcial do habeas corpus a Lula, para que ele possa responder em liberdade durante a tramitação de seu recurso no Superior Tribunal de Justiça.
1- Evidenciar o óbvio: que o habeas corpus seja uma peça subjetiva (no sentido de ter um ou mais sujeitos identificados) o fato de que é uma tese que estava sendo julgada e, por isso, Rosa Weber poder prolatar um voto coerente com a sua posição já manifestada de não aceitar a execução antecipada da pena e não se escudar em seguir a “colegialidade”.
2- Denunciar as pressões da mídia e dos grupos fascistas sobre o STF. Essas foram as verdadeiras fontes de pressão que Cármen Lúcia aceitou.
3 – Protestar contra o quadro de abusos de “policiais, procuradores e juízes” da Lava Jato.
Sobrou para Luís Roberto Barroso, ao dizer que não era advogado dos ricos, e para Luís Fux, com o auxílio-moralista.
Foi duro e irrespondível, tanto que Barroso se torcia na cadeira à espera de um aparte em que pudesse encostá-lo na parede. Em vão, pois cobriu muito bem o ponto onde seria vulnerável: a mudança de seu voto anterior.
A Globonews se retorce quase tanto quanto Barroso, por Gilmar ter invertido a ordem dos votos, que chegariam a Rose Weber com um placar de 3 a 0 contra Lula.

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