O PSDB pode ser extinto nas eleições de outubro. A lambança que o partido fez ao não reconhecer o resultado das eleições de 2014, que elegeu Dilma Rousseff e posteriormente a luta que travou para tirá-la, teve uma fatura que está sendo cobrada agora. Os tucanos podem ser dizimados nas urnas.
O PSDB acreditava que seria um passeio dar o golpe de Estado, em 2016, colocando Michel Temer, um fraco, para esquentar a cadeira até a chegada de um Aécio Neves, José Serra ou Geraldo Alckmin. Deu errado.
Temer continua fraco, mas nenhum tucano conseguiu se sobressair à confusão. Pelo contrário. O PT continua sendo o único partido com condições de vencer as eleições vindouras. Vide as pesquisas do Datafolha e Vox Populi, que esta semana apontaram Lula como líder absoluto para voltar a governar o país.
Não é à toa a romaria de políticos brasileiros e do mundo para visitar o ex-presidente na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde é mantido como preso político do sistema judiciário que segura o golpe de Estado como pode — a qualquer custo.
O diabo é que o fracasso do PSDB no golpe poderá custar a eleição de figuras como o ex-governador Beto Richa, do Paraná, que deixou o cargo para concorrer ao Senado. No estado que ele governou por sete anos e meio — e que é a “casa” do juiz Sérgio Moro — Lula lidera a pesquisa para voltar à Presidência da República.
Durma com um barulho desse.
Madalena França.
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