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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Refis de Temer perdoa R$ 109 milhões em dívidas de parlamentares


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Notícia do jornal Valor econômico, mostra que 73 parlamentares foram beneficiados pelo Refis de Temer, um total de 109 milhões em dívidas perdoadas, sem jejum de Dallagnol, sem recado dos militares, sem passeatas contra corrupção, com isso Temer, enfraquecido com denúncias de corrupção consegue mais apoio no meio político.

Refis reduz dívida de parlamentares

As mudanças feitas por deputados e senadores no programa de refinanciamento de dívidas (Refis) com a União, a contragosto da equipe econômica do governo, renderam descontos generosos aos próprios parlamentares que aprovaram as medidas provisórias. Em alguns casos, ao utilizarem as regras criadas por eles próprios, os congressistas chegaram a pagar apenas 5% do valor que o governo cobrava.
Dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pelas cobranças da Dívida Ativa, obtidos pelo Valor pela Lei de Acesso à Informação, mostra que 79 deputados e senadores aderiram ao parcelamento. Inscreveram débitos em nome próprio, de empresas que são sócios ou dívidas pelas quais são corresponsáveis (cobrados se o devedor principal ficar inadimplente). Apenas seis deles participaram do programa antes das mudanças e, portanto, não se beneficiaram dos descontos.

Os 73 congressistas que aproveitaram as mudanças deviam pelo menos R$ 217 milhões à União. Mas, com os abatimentos incluídos no Refis por eles mesmos, pagarão apenas metade: R$ 108 milhões. Dois optaram pela versão sem descontos, mas com parcelas ajustadas ao faturamento da empresa, em até 120 vezes, o que o governo também era contra por facilitar fraudes e não garantir a quitação.
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O valor pode ser ainda maior porque o Refis permitia também parcelar dívidas com a Receita Federal, que ficam sob sigilo.
A equipe econômica do governo, com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e a Receita à frente, tentou barrar a flexibilização da medida provisória (MP), dizendo que a concessão de benefícios estimularia os maus pagadores e aumentaria a inadimplência futura. A primeira versão da MP sequer previa desconto nas multas e juros – autorizava apenas abater o montante com créditos fiscais e parcelar em até 120 vezes, desde que se pagasse entrada de 20%.
(…)
P.S do Falandoverdades: 
O senador Zezé Perrela, aquele do helicóptero com meia tonelada de pó, cujo filho virou diretor da CBF, foi o principal beneficiado: devia R$ 46 milhões, e agora só deve R$ 7 milhões. Um descontinho básico de R$ 38 milhões!
Veja a tabela do Valor Econômico de quanto cada parlamentar foi beneficiado aqui 

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