Em entrevista à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, o linguista americano Noam Chomsky, uma referência mundial da esquerda e do pensamento teórico, afirma que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma injustiça e uma vingança das classes dominantes, inconformadas com as reformas do governo petista; o linguista diz que “Lula está sendo punido pelas políticas reformistas que deram um apoio muito necessário à massa da população que é reprimida”
247 – Em entrevista à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, o linguista americano Noam Chomsky, uma referência mundial da esquerda e do pensamento teórico, afirma que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma injustiça e uma vingança das classes dominantes, inconformadas com as reformas do governo petista. O linguista diz que “Lula está sendo punido pelas políticas reformistas que deram um apoio muito necessário à massa da população que é reprimida”.
247 – Em entrevista à jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, o linguista americano Noam Chomsky, uma referência mundial da esquerda e do pensamento teórico, afirma que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma injustiça e uma vingança das classes dominantes, inconformadas com as reformas do governo petista. O linguista diz que “Lula está sendo punido pelas políticas reformistas que deram um apoio muito necessário à massa da população que é reprimida”.
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Chomsky também afirma que a esquerda e o PT precisam passar por um profundo processo de autocrítica, para entender por que alguns de seus quadros cederam às tentações de corrupção e também por que os governos progressistas que marcaram a consolidação de suas força política perderam a oportunidade de diversificar a economia durante o período favorável das commodities.
Sobre a prisão de Lula, Chomsky diz que “o rigor da punição, além da rejeição do pedido de habeas corpus, vai muito além do crime alegado, e essa punição só pode ser interpretada como parte de um ataque generalizado das classes privilegiadas contra tudo o que o governo Lula representou.”
Sobre a prisão de Lula, Chomsky diz que “o rigor da punição, além da rejeição do pedido de habeas corpus, vai muito além do crime alegado, e essa punição só pode ser interpretada como parte de um ataque generalizado das classes privilegiadas contra tudo o que o governo Lula representou.”
O linguista afirma que “Lula está sendo punido pelas políticas reformistas que deram um apoio muito necessário à massa da população que é reprimida. O fato de “essa gente” ter voz na determinação dos rumos do governo, em vez de ficar em seu lugar na base da pirâmide social, é ainda mais intolerável para as classes dominantes. O objetivo mais imediato é impedir Lula de se candidatar em uma eleição que ele certamente venceria, de acordo com pesquisas recentes.”
O linguista americano de 89 anos, professor aposentado do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e fundador da teoria gerativa da linguagem – a mais complexa e sofisticada teoria que explica o funcionamento sintático das línguas humanas, consolidada na cena acadêmica desde os anos 60 e responsável por grande parte da pesquisa lingustica contemporânea – acrescenta que “apesar de todas as falhas do governo Lula, que foram reais, suas políticas beneficiaram muita gente, dando sustentação econômica, oportunidade de educação, dignidade e uma sensação de que essas pessoas tinham um papel a desempenhar na vida do país.”
Também chamado de filósofo da linguagem, Chomsky reitera que “o silêncio imposto a Lula e o colapso do PT – em parte, há que se reconhecer, autoinfligido -são um golpe duro contra as esperanças de o Brasil realizar seu potencial de chegar a um grau maior de justiça social e desenvolvimento econômico e cultural.”
Leia na íntegra na Folha de São Paulo
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