Sem citar os nomes do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol, o magistrado da corte máxima foi entrevistado pela Folha e UOL. Ele respondeu às perguntas à luz das reportagens do site The Intercept Brasil, denominadas #VazaJato.
Para Mendes, o Supremo teria que fechar as portas se considerasse popularidade de Moro ao julgá-lo. O ministro do STF está prestes a liberar o julgamento da suspeição do ex-juiz da Lava Jato.
O pedido de suspeição de Moro foi formulado pela defesa do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril de 2018. O petista foi condenado sem provas nos casos tríplex e sítio de Atibaia, sem o respeito ao contraditório e ao devido processo legal.
“O conúbio entre juiz, promotor, delegado, gente de Receita Federal é conúbio espúrio. Isso não se enquadra no nosso modelo de Estado de Direito”, considerou Gilmar Mendes, ao analisar o conteúdo das mensagens divulgadas pelo Intercept.
O ministro do Supremo Tribunal Federal defendeu, sem citá-los, que Moro e Deltan façam uma autocrítica de seus erros ao longo da existência da Lava Jato.
“Simplesmente dizer: nós erramos, fomos de fato crápulas, cometemos crimes. Queríamos combater o crime, mas cometemos erros crassos, graves, violamos o Estado de Direito.”
Do Blog do Esmael
Postado por Madalena França
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